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Apesar das turbulências amorosas que Thaís Braz, do BBB21, enfrentou esta semana com o cantor Fiuk, o que mais gerou burburinho dos espectadores do programa nas redes sociais foi o rosto da sister sem a sua famosa franjinha durante o banho. Por ser algo que ela raramente faz, muita gente sequer reconheceu a participante ao vê-la com os cabelos para trás.

Sempre coberta com a franja ou com a clássica bandana preta, é possível que a testa cause grande insegurança na participante de Luziânia. Ela até desenvolveu um certo tique de mexer constantemente no cabelo, o que chamou atenção tanto dos participantes lá dentro quanto de quem assiste aqui fora.

O tamanho da testa não é um problema, muito menos uma condição médica. Mas, há quem se sinta “refém” dessa desproporcionalidade na face. Ela pode gerar certa insegurança na hora de ir à piscina ou até fazer um penteado mais elaborado com o cabelo preso.

A médica Patrícia Marques, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que o tema é recorrente em consultório. “Recebo muitos pacientes que reclamam dessa desarmonia no rosto, principalmente mulheres entre 18 e 30 anos. A minha recomendação, neste caso, é a frontoplastia”, explica.

O procedimento consiste em avançar o couro cabeludo para frente por meio de um corte na margem do cabelo, reduzindo o tamanho da testa e adequando a proporcionalidade facial. Apesar de parecer uma cirurgia agressiva, ela tem uma recuperação rápida quando comparada a outras cirurgias plásticas: duas semanas de repouso com pouca dor e inchaço.

Como resultado, na cirurgia é possível diminuir cerca de dois centímetros da altura da parte superior do rosto, e dependendo da elasticidade da pele, pode-se alcançar um pouco mais. “Parece uma diferença pequena, mas para a proporção da face é uma mudança drástica”, comenta a especialista, que é pioneira na técnica no país.

Sobre a necessidade de uma cirurgia plástica para resolver a questão, a médica pondera: “Acredito não tenha nada de errado com uma testa grande. Mas, também defendo que quando existe algo no caminho de estarmos bem com nós mesmos, é normal buscar essa mudança”.

fonte: Metrópoles, escrita por Ana Flávia Castro