Fatores como: idade, textura da pele, distúrbios da acuidade visual, problemas emocionais, etc., poderão deixar como conseqüência sua marca no território das pálpebras. Assim é que, quando V. é examinado(a) pelo cirurgião plástico, este estará fazendo uma análise profunda, para intervir somente naqueles setores que possam se beneficiar como a cirurgia.
Muitas vezes o problema das pálpebras ocorre devido a fatores clínicos, não estando indicada qualquer cirurgia (olheiras, edemas, etc.). Outras vezes, os problemas clínicos estão associados ao cirúrgico e, mesmo que se opere devidamente as pálpebras, ainda assim persistirá um percentual do defeito original, decorrente do distúrbio clínico associado.
A cirurgia plástica das pálpebras corrige apenas os excessos de pele e gordura e flacidez muscular do território palpebral, podendo, em certos casos, melhorar o aspecto funcional além de estético. Não deverá, entretanto acarretar qualquer prejuízo para o lado da função das pálpebras, desde que a evolução pós-operatória seja normal.
Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e geralmente ocorre após a terceira década.
Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, os casos são operados sob anestesia local com uma sedação prévia.
Geralmente não. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser perfeitamente abolidos com o uso de analgésicos comuns. Seu médico lhe prescreverá aquele mais indicado. Não de automedique.
O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles(as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existem maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
De 4. a 8 horas.
Normalmente, em torno de 90 a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente, e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Isto, entretanto, não constitui qualquer problema futuro e não é considerado como complicação, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
Após o 3º mês. Entretanto, logo após o 8º dia já teremos aproximadamente 50% do resultado almejado, sendo que nas 2 ou 3 semanas subsequentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.
Não obrigatoriamente. Podem ser recomendadas a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado.
É importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente. Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos aí existentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia. Os “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão, devido à ação do músculo orbicular e à perda da elasticidade da pele remanescente, podendo sim serem melhorados com outros procedimentos como aplicações de toxina botulínica.
Nos 3 dias que antecedem a cirurgia procure ter uma alimentação saudável, evite participar de festas agitadas, durma cedo e tome bastante líquido (prefira água).
Se apresentar algum sintoma tipo febre, dor de garganta, tosse... Avise seu médico imediatamente.
Caso tenha alguma dúvida procure solucioná-la com seu cirurgião o mais cedo possível.
No dia da cirurgia programe-se para não atrasar no horário de internação, esteja no hospital ou na clínica 1 hora antes do horário marcado para cirurgia. Não esqueça do período de jejum de 8h antes da cirurgia. Não tome ou coma nada sem o consentimento do cirurgião ou do anestesista neste período.
Caso faça uso de medicamentos tome-os na noite anterior e/ou traga-os com você na internação.
Não passar cremes no corpo, não usar esmalte ou base nas unhas de mãos e pés. Trazer objetos de uso pessoal (escova, pasta, chinelo...). Não trazer jóias. Não esqueça de levar roupas largas com abertura na frente.
Você permanecerá na sala de recuperação por algumas horas e depois será encaminhada para o quarto de internação. Neste período é importante o acompanhante estar ciente que você ainda pode apresentar os efeitos dos sedativos e anestésicos aplicados durante a cirurgia. Você terá intervalos de sonolência, sentirá mais frio que o acompanhante, ás vezes tremores, conversa e pergunta sobre o mesmo assunto várias vezes, pode apresentar enjôo ou vômitos (raramente).
É importante que o acompanhante não tome atitudes precipitadas, sempre chame a enfermeira caso tenha alguma dúvida ou caso a paciente apresente algum sintoma que queira relatar. Não altere a posição da cama sem autorização.
Geralmente você permanecerá na cama algumas horas até o momento de se levantar que será autorizado pelo cirurgião através das enfermeiras.
Quando for se levantar pela primeira vez após a cirurgia poderá sentir tonturas, deite imediatamente se for de forte intensidade. Estando em pé e sem tontura você deve caminhar alguns metros pelo quarto ou corredor. O cirurgião ou a enfermeira lhe entregará a receita e fará outras recomendações se forem necessárias.
O acompanhante deve estar sempre ao lado da paciente, se em algum momento sentir tontura ou sensação de desmaio o acompanhante teve sentar ou deitar a paciente onde ela estiver, nunca segure a paciente em pé.
Sempre que precisar falar com o cirurgião no período recente da cirurgia, ligue para cel: 88254001 ou para clínica (16) 3632-55-34. Tomar a medicação prescrita pelo cirurgião. Alimente-se de forma fracionada (pequenas porções e mais vezes).